segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

GRATIDÃO

Hoje eu resolvi apenas falar. Desabafar sobre os meus sentimentos. Decidi que guardar não é melhor que falar, mesmo que para o papel, ou para o teclado, solto aqui hoje meus anseios, meus medos e também, como não pode faltar, meus desejos.
Como me senti só este ano. Como foi difícil superar a perda de algo que eu talvez nem quisesse mais. Foi mais difícil superar o ego de não ter poder sobre aquilo do que o fato concreto de 'perder'.
Mas depois que eu 'perdi' e superei isso, sem a massagem de ego que nós tanto precisamos, olhando a realidade do que era minha vida, percebi o quanto não me faz falta aquilo. Como se fosse a abstinência de uma droga que depois de não usar mais dela, você perceba que é muito mais forte e mais feliz sem.
Hoje sou grata pelo que me aconteceu. Sou grata por tudo de novo que eu pude viver depois de me soltar das minhas próprias amarras de dor, tristeza infundada e sofrimento gratuito. Sofrer por esporte não é mais uma opção.
Apesar de nem tudo ser como queremos, muitas coisas boas aconteceram pra mim, de situações inusitadas que jamais pensaria que pudessem me trazer tantos momentos de felicidade.
Sou grata por ter, hoje na mente, um pensamento pulsante em não apenas existir. É preciso SER. Se for possível, TER e, se me permitirem, AMAR.
Com a verdadeira intensidade que se pode amar! Com a ternura doce da qual se alimenta esse mesmo amor.




Nenhum comentário:

Postar um comentário