terça-feira, 28 de novembro de 2017

AMOR ETEREO

Não diga nada, deixei me beijá-lo!
Saber seu gosto, sentir seu perfume...
Qual grande ópera faremos ambos?
Quiçá, jamais espere os aplausos da Vênus de Milo
Ou o olhar da Monalisa a nos aprovar ao nosso mundo ardente
Estou só. Espero o teu amor Louco e exótico como quer ser
Provar néctar e sal da alvura despida de veste e alma
Sibilar e dançar a dança do Eros em meio ao etéreo
Pagão assim como é a natureza
Os primitivos instintos perdidos dentre a evolução
Será isso então o pecado? Quão doce é este pecar?
Base do meu desejo e perdição?!
Não serão muitas luas necessárias para nos descobrir
Até que caiamos nos braços de Morfeu
 Ou mesmo que sejamos injustiçados
Por olhos julgadores que nos atirem ao Hades
A mim não há arrependimentos
Será apenas o longo som da noite

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