Não diga nada, deixei me beijá-lo!
Saber seu gosto, sentir seu perfume...
Qual grande ópera faremos ambos?
Quiçá, jamais espere os aplausos da Vênus de Milo
Ou o olhar da Monalisa a nos aprovar ao nosso mundo ardente
Estou só. Espero o teu amor
Louco e exótico como quer ser
Provar néctar e sal da alvura despida de veste e alma
Sibilar e dançar a dança do Eros em meio ao etéreo
Pagão assim como é a natureza
Os primitivos instintos perdidos dentre a evolução
Será isso então o pecado?
Quão doce é este pecar?
Base do meu desejo e perdição?!
Não serão muitas luas necessárias para nos descobrir
Até que caiamos nos braços de Morfeu
Ou mesmo que sejamos injustiçados
Por olhos julgadores que nos atirem ao Hades
A mim não há arrependimentos
Será apenas o longo som da noite
O que hoje sabemos? Quais as nossas aspirações? Nossas ambições? O ser humano sabe AMAR?
terça-feira, 28 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Nada de superficial
Eu sou mesmo é piegas
De andar de mãos dadas na rua
E fazer declarações de amor
Nada de deixar rolar
Se for pra ser que seja já
Que seja beijo e abraço
E um preguiçoso domingo no parque
Eu quero tudo mesmo
Excessivo, intenso
À moda antiga
Pois, pra quê deixar o sonho voar
Se a gente pode viver o sonho
Não só sonhar?
Olhar no olhar e se ver,
Se encontrar
Nada melhor que se dar!
Há forma mais bela de se entregar
Se não a de amar?
Porque se deixar preso em medos, anseios
Passados entrecortados de dor
Condenando as surpresas boas do presente?
Enquanto chorar a porta que fechou diante de si
Não verá o céu azul e os raios de sol
Da nova porta que se abriu
Nada de se privar
Todos nós temos o direito
À muitas chances de errar
Uma hora, numa tarde qualquer
De onde menos se espera
Vamos acertar
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