terça-feira, 28 de novembro de 2017

AMOR ETEREO

Não diga nada, deixei me beijá-lo!
Saber seu gosto, sentir seu perfume...
Qual grande ópera faremos ambos?
Quiçá, jamais espere os aplausos da Vênus de Milo
Ou o olhar da Monalisa a nos aprovar ao nosso mundo ardente
Estou só. Espero o teu amor Louco e exótico como quer ser
Provar néctar e sal da alvura despida de veste e alma
Sibilar e dançar a dança do Eros em meio ao etéreo
Pagão assim como é a natureza
Os primitivos instintos perdidos dentre a evolução
Será isso então o pecado? Quão doce é este pecar?
Base do meu desejo e perdição?!
Não serão muitas luas necessárias para nos descobrir
Até que caiamos nos braços de Morfeu
 Ou mesmo que sejamos injustiçados
Por olhos julgadores que nos atirem ao Hades
A mim não há arrependimentos
Será apenas o longo som da noite

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Nada de superficial Eu sou mesmo é piegas De andar de mãos dadas na rua E fazer declarações de amor Nada de deixar rolar Se for pra ser que seja já Que seja beijo e abraço E um preguiçoso domingo no parque Eu quero tudo mesmo Excessivo, intenso À moda antiga Pois, pra quê deixar o sonho voar Se a gente pode viver o sonho Não só sonhar? Olhar no olhar e se ver, Se encontrar Nada melhor que se dar! Há forma mais bela de se entregar Se não a de amar? Porque se deixar preso em medos, anseios Passados entrecortados de dor Condenando as surpresas boas do presente? Enquanto chorar a porta que fechou diante de si Não verá o céu azul e os raios de sol Da nova porta que se abriu Nada de se privar Todos nós temos o direito À muitas chances de errar Uma hora, numa tarde qualquer De onde menos se espera Vamos acertar