segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Nada de superficial Eu sou mesmo é piegas De andar de mãos dadas na rua E fazer declarações de amor Nada de deixar rolar Se for pra ser que seja já Que seja beijo e abraço E um preguiçoso domingo no parque Eu quero tudo mesmo Excessivo, intenso À moda antiga Pois, pra quê deixar o sonho voar Se a gente pode viver o sonho Não só sonhar? Olhar no olhar e se ver, Se encontrar Nada melhor que se dar! Há forma mais bela de se entregar Se não a de amar? Porque se deixar preso em medos, anseios Passados entrecortados de dor Condenando as surpresas boas do presente? Enquanto chorar a porta que fechou diante de si Não verá o céu azul e os raios de sol Da nova porta que se abriu Nada de se privar Todos nós temos o direito À muitas chances de errar Uma hora, numa tarde qualquer De onde menos se espera Vamos acertar

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